Mais Broadway

Sem muitas explicações, publico abaixo o editorial que produzi para o 1º - e único, diga-se de passagem – Jornalzinho da Broadway.

Ano 01 – Número 01 – Maio/01


Após pensarmos muito como abrir este, que é o primeiro de muitos outros editoriais, decidimos lançar mão da seguinte frase:

"São de impulsos instantâneos que se materializam os sonhos”.

Talvez o leitor deva estar tentando lembrar o nome do autor da afirmativa acima, ou mesmo se perguntando porque ela mereceu esse espaço na página. Não, não perca o seu tempo, definitivamente nenhum filósofo a escreveu. É apenas uma dessas frases soltas e de cunho sentimentalista que vem para cumprir uma função: a de descrever o nascimento do “Jornalzinho da Broadway”. Foi assim mesmo, caro leitor, de um impulso instantâneo, de um êxtase repentino que a idéia surgiu. Mais adjetivos para detalhar esse momento seriam por demais cansativos e igualmente desnecessários; ao leitor, basta reler a frase toda vez que sentir necessidade de entender a gênese desse mini-projeto. Afinal, aquela velha prerrogativa vale também aqui: para bom entendedor, meia palavra – ou uma frase sentimentalista – basta.

Tudo bem, reconhecemos que jogar a responsabilidade da compreensão de um texto no leitor, quando o que falta é inspiração dos autores, é algo muito feio. Mas pera lá, temos uma justificativa, um tanto mítica, é verdade. É que ainda não encontramos o nosso ‘muso’. Por falar nisso, aproveitamos para destacar, em nossa primeira edição, texto sobre o filme “A Musa”, do diretor Albert Brooks. Você vai conferir ainda resenha da nossa colega Camila Carvalho sobre o polêmico “O povo contra Larry Flynt”. Na página 03, marca presença uma tentativa de análise sobre “O carteiro e o poeta”. Mas tem mais informação cultural por aí. O leitor ficará por dentro dos lançamentos que estão por vir, além de saber dos filmes mais locados.

Esperamos com essa iniciativa promover uma maior interação entre os clientes, e agora também leitores, e a Broadway. Sua opinião e sugestão são muito importantes para nós. Por isso, participe, escreva, critique se for o caso – mas, por favor, respeitem a “regra”: críticas não devem ser feitas na frente do nosso chefe. Enfim, ajude-nos a manter o impulso que originou o projeto.

Desde já, agradecemos a sua colaboração.

Equipe da Broadway.

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